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Mitos e verdades sobre o uso de estatinas e alternativa para o tratamento de precisão da hiperlipidemia

A hiperlipidemia envolve um desequilíbrio dos níveis de colesterol, incluindo o colesterol da lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e o colesterol da lipoproteína de alta densidade (HDL-C) no sangue.

O LDL-C e o HDL-C regulam a quantidade de colesterol no corpo e um desequilíbrio pode aumentar o risco de eventos cardiovasculares, incluindo infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Outras formas de hiperlipidemia incluem hipertrigliceridemia, bem como hiperlipidemia mista, na qual os níveis de colesterol e triglicerídeos estão elevados.

O LDL-C elevado pode levar ao acúmulo de placas nas artérias e está associado a um risco aumentado de doença cardiovascular aterosclerótica (ASCVD), incluindo doença arterial coronariana ou acidente vascular cerebral. Como o HDL-C funciona para remover o colesterol do corpo, níveis aumentados de HDL-C (≥60 mg/dL) podem ajudar a diminuir o risco de ASCVD.

Você gostaria de saber mais sobre os mitos e as verdades do uso de estatinas na redução do colesterol LDL? Continue a leitura!

Como as estatinas agem?

Para entender alguns mitos e verdades do uso de estatinas, vamos abordar primeiro o funcionamento do medicamento. Então, para reduzir os níveis de colesterol LDL, a estatina age diretamente na porção do fígado responsável por gerar o colesterol. Dessa forma, o órgão passa a produzir menos LDL.

Também conhecido como inibidor da HMG-CoA redutase, o fármaco visa ajudar o controle de colesterol que não é feito apenas com a realização de dietas e exercícios físicos. Desse modo, ele é fundamental para ajudar parte da população que corre riscos ligados ao colesterol alto, ou seja, riscos cardiovasculares. Sua atuação está na redução em 30% da produção do LDL. Além disso, provoca o aumento da elasticidade das artérias e, até mesmo, reduz processos inflamatórios pelo corpo.

Inegavelmente, é comum que em torno de todo medicamento circulem mitos e verdades acerca de seu uso. Portanto, listamos algumas dúvidas com relação ao uso de estatinas. Veja abaixo!

Quais são os mitos e as verdades sobre o uso de estatinas?

Como adiantamos, a popularidade desse fármaco resultar em muitas interpretações. Mesmo com o acompanhamento profissional, são cerca de 50 milhões de pessoas ao redor do mundo que fazem uso desse medicamento. É preciso, portanto, entender o que é verdade ou não sobre as estatinas, desde como elas funcionam e atuam, os efeitos colaterais e os resultados. Confira alguns dos principais mitos e verdades ligados a elas.

É verdade que as estatinas são amplamente usadas e sua eficácia é comprovada?

Sim, verdade. O uso de estatinas é muito comum. Ademais, sua eficácia é um dos principais fatores que tornou essa abordagem tão popular entre pacientes com altos níveis de colesterol LDL. Além disso, em tratamentos regulares, a partir da orientação médica, é possível reduzir em até 70% o risco de doenças cardiovasculares. Contudo, é preciso considerar os efeitos colaterais.

Cada organismo reage de uma maneira, isso é fato para qualquer tipo de tratamento medicamentoso. No caso das estatinas, o paciente deve fazer o uso regulamentado e monitorado pelo seu profissional. Contudo, esse tipo de abordagem vem sendo amplamente questionada por muitos médicos. Afinal, os efeitos colaterais gerados no corpo são consideráveis e já existem abordagens que podem ser interessantes para reduzir a quantidade inserida ou, até mesmo, eliminar o uso.

As estatinas também reduzem os riscos de síndrome metabólica?

Sim, também é verdade. A síndrome metabólica representa um grupo de fatores de risco que são determinantes para a incidência de problemas cardíacos, derrames e diabetes. Ademais, sua principal ação negativa é o aumento da resistência do corpo à insulina. Entre os fatores de risco mais comuns está o baixo nível de colesterol HDL, considerado o “colesterol bom”.

Em contrapartida, a terapia com estatina está associada a um pequeno aumento nos níveis da glicose. Em meta-análises envolvendo 91.140 indivíduos sem diabetes, o uso de estatinas aumentou a incidência de diabetes em 9%, representando um caso adicional de diabetes (12,23 casos com estatinas vs. 11,25 casos com placebo).
Sobretudo, indivíduos com características clínicas de síndrome metabólica ou aqueles considerados pré-diabéticos têm um risco maior de desenvolver diabetes.

É verdade que o uso de estatina causa dores musculares?

A princípio sim. Entretanto, precisamos entender melhor sobre isso. As dores ocorrem porque, além de inibir a produção de colesterol, as estatinas acabam afetando a produção da coenzima Q10. Também conhecida como “ubidecarenona”, ela é responsável por produzir energia em diversas células, incluindo as musculares.
Por isso, é normal sentir dores nos músculos após o uso de estatinas. Entretanto, esse efeito é reversível e acomete somente de 5% a 10% dos pacientes.

O uso de estatinas pode causar demência?

Sim, verdade. As bulas de estatinas foram alteradas para incluir efeitos colaterais cognitivos, tais como perda de memória e confusão. Contudo, o FDA enfatizou que os benefícios das estatinas no sistema cardiovascular superam esses possíveis efeitos.

Em função disso, é determinante o acompanhamento frequente com o profissional que receita o medicamento. Ele deve monitorar desde os índices de LDL no organismo, a partir da intervenção medicamentosa, até os efeitos colaterais gerados pela aplicação do fármaco.

O uso de estatinas aumenta a possibilidade do desenvolvimento da catarata?

Sim, verdade. Com toda a certeza, a catarata é a principal causa de perda de visão na população mais idosa. Além disso, existe a ideia de que o uso de estatinas poderia agravar esse risco. A saber, dados dos EUA de 46.249 indivíduos, incluindo 13.262 usuários de estatinas, mostraram que o risco de catarata seria ligeiramente maior (9%) com o tratamento com estatinas.

Ademais, tanto o HOPE-3 quanto um estudo retrospectivo de caso controle mostraram um aumento no risco para cirurgia de catarata com uso de estatina.

Existem alternativas naturais ao uso das estatinas industrializadas, sem efeitos indesejáveis?

Um dos grandes desafios em pacientes que apresentam intolerância ao uso de estatinas é um tratamento natural de precisão que promova efeitos positivos na hiperlipidemia sem os efeitos colaterais das estatinas. Neste caso, a Ibero Magistral trouxe com exclusividade para o mercado magistral o VAZGUARD™, ativo com tecnologia italiana que comprovadamente melhora a qualidade do colesterol nos parâmetros de ApoB e ApoA, reduzindo o LDL pequeno e denso e promovendo um colesterol de melhor qualidade, importantíssimo na prevenção de doenças cardiovasculares.

Ademais, VAZGUARD™ apresenta benefícios adicionais comprovados cientificamente na redução da gordura visceral, resistência à insulina, modulação da esteatose hepática gordurosa não alcoólica, triglicerídeos e proteção dos vasos, promovendo a saúde global do seu paciente. É um ativo que vem dominando a prática clínica e que realmente pode ser um grande divisor de águas no tratamento e qualidade de vida.

A saber, VAZGUARD™ é uma alternativa natural no tratamento de precisão nas dislipidemias, baseado em Frações Polifenólicas da Bergamota (BPF®) purificadas e com a tecnologia Phytosome®, para melhorar a biodisponibilidade em até 7 vezes dos compostos fitoquímicos, conforme demonstrado em estudo farmacocinético em humanos. Além disso, os estudos comprovam a modulação dos parâmetros lipídicos a partir de 30 dias de uso contínuo.

Mecanismo de ação do VAZGUARD™

O principal mecanismo de ação do componente de VAZGUARD™ é a sua atividade antioxidante e anti-inflamatória. Assim, ele oferece suporte aos níveis sanguíneos funcionando como um controlador do colesterol LDL e HDL, bem como dos triglicérides e da glicose.

Desse modo, o hipoglicemiante ocorre em vários níveis múltiplos, aumentando o metabolismo das lipoproteínas no nível hepático. Os estudos — que mostraremos com mais detalhes a seguir — demonstram que a administração do sugo de bergamota em ratos com dieta rica em hipercolesterolêmica diminui significativamente a esteatose hepática.

Portanto, o mecanismo de ação em pacientes com doença hepática gordurosa não alcoólica ocorre com o aumento da lipólise e dos ácidos graxos livres para o fígado. A tecnologia Phytosome® que existe no VAZGUARD™ faz com que o princípio ativo esteja totalmente biodisponível, promovendo um efeito terapêutico em menor tempo de uso.

Estudos que comprovam a eficácia do VAZGUARD™

Existem diversos estudos que comprovam a eficácia do VAZGUARD™. Entre eles, utilizamos 60 pacientes acometidos por hiperglicemia mista, LDL 120mg/dL, triglicerídeos maior que 175mg/dL e glicose sérica superior a 110mg/dL. Foram criados dois grupos, um deles fez o uso de 500g de VAZGUARD™ 2 vezes ao dia.

Após o período de 30 dias, os triglicerídeos tiveram uma redução média de 36%. Em relação ao LDL, o resultado também foi surpreendente, perfazendo uma redução de 39%. Já na glicose a diminuição foi de 9%.

Outro estudo foi conduzido com o uso de VAZGUARD™ pelo mesmo período com 77 pacientes portadores de hipercolesterolemia mista (LDL > 160mg/dL e triglicerídeos > 225mg/dL). Além do nutracêutico, foi associado 10mg/dia de Rosuvastatina.

Com isso, aumentou consideravelmente o efeito induzido pelo produto, potencializando os seus efeitos no caso do uso isolado. Foi constatada, então, uma redução significativa de biomarcadores utilizados na detecção de dano vascular oxidativo, o que sugere um efeito potencializado em pacientes que fazem o uso de estatinas.

Por fim, o estudo comprovou o efeito na redução do colesterol. Além disso, o resultado foi acompanhado pela redução de malondialdeído, o receptor oxyLDL LOX-1 e fosfoPKB. Também, biomarcadores do dano vascular oxidativo, principalmente em células polimorfonuclareas periféricas.

Benefícios do VAZGUARD™ para o corpo

Entre os principais benefícios que o VAZGUARD™ pode proporcionar, nós podemos mencionar os seguintes:

  • Redução dos parâmetros lipídicos;
  • Redução dos triglicerídeos;
  • Aumento do HDL;
  • Redução do LDL pequeno e denso (pró-aterogênico);
  • Melhora da qualidade do colesterol, principalmente os parâmetros de ApoB e ApoA.

Então, você quer conhecer mais sobre esse medicamento e o que ele pode fazer pelos pacientes? Clique aqui, teremos prazer em sanar as suas principais dúvidas.

Referências bibliográficas

Metabolic & Immune Disorders 2019, 19:136-143.

International Journal of Cardiology, 2013; 170: 140-145

Phytotherapy Research. 2020; 1-12.

Mollace V, et al. Endocrine, Metabolic & Immune Disorders, 2019; 19: 136-143.

Gliozzi M, et al. International Journal of Cardiology, 2013; 170: 140-145

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