Mães médicas: dicas para conciliar carreira e maternidade

Possuir uma carreira profissional consolidada e conciliá-la com a maternidade já não é algo tão incomum. As mulheres estão conquistando cada vez mais seu lugar de direito no mercado de trabalho. São mães médicas, psicólogas, farmacêuticas, fisioterapeutas, dentistas e nas mais variadas profissões.

Porém, ainda há uma grande preocupação: como conciliar a carreira e a maternidade de forma saudável? Para algumas mulheres, como as mães médicas ou que atuam na área da saúde, isso pode representar um grande desafio. Especialmente quando não há uma rotina bem definida.

Nosso artigo trata algumas reflexões acerca do tema e dicas importantes para que os filhos não sofram tanto com a ausência das mães. Acompanhe!

Equilíbrio é um ponto-chave

É normal que as mães sintam-se frustradas pela falta de tempo para estar com os filhos. Em muitos casos, porém, não há como mudar essa situação. Porém, para amenizar o sentimento de culpa e impotência, há algumas dicas valiosas. Muitas mães, por exemplo, gostam de conhecer em detalhes a instituição e pessoas que irão cuidar de parte da educação dos seus filhos. Isso traz segurança e é importantíssimo para que a vida profissional possa fluir tranquilamente.

Para as mães médicas, quando os horários de plantões ficarem mais constantes, uma boa dica é aproveitar os momentos juntos com qualidade. Isso significa programação e planejamento. Faça com que o tempo junto dos filhos seja marcante e especial.

Caso a vida profissional esteja sendo priorizada, considere diminuir as horas de trabalho ou os plantões. Muitas vezes, abrir mão de um dia na rotina profissional, pode trazer resultados bastante positivos no convívio com os filhos.

Mães médicas devem refletir sobre seu papel social

Um cuidado que deve sempre ser lembrado é que, embora a sociedade em geral e o poder público deva facilitar o processo de educação e aprendizagem, essa responsabilidade é exclusivamente da família. Portanto, ao invés de exigir colégios com horários anormais ou ocupar o tempo das crianças com mais e mais atividades, considere reduzir o seu envolvimento com o trabalho. Afinal, por que ambos devem ser sobrecarregados, não é mesmo?

Outro ponto é que a conciliação da vida familiar e o trabalho. E isso vale não apenas para mães médicas, mas para todas as mães que cumprem qualquer papel profissional. Vida familiar aqui diz respeito à corresponsabilidade. A sociedade se transformará na medida em que as responsabilidades estejam mais equilibradas entre mulheres e homens.

Como lidar com o sentimento de culpa

A psicóloga Jurema Aparecida Melo explica que embora seja natural sentir culpa, não é algo que deve ser alimentado. Sendo a psicóloga, frequentar o maternal ou creche é inclusive bom para a socialização. Por isso é importante ter certeza do ambiente que assiste os filhos.

É importante entender que muitas vezes a maior carência é da mãe, não da criança. E, portanto, fazer com que a separação seja gradual pode ser fundamental para ambas as partes.

Ainda, segundo Jurema, as mulheres precisam ter em mente que “qualidade é mais importante do que quantidade”. Portanto, tenha todos os dias um tempo exclusivo para os filhos e não permita que nada interrompa esse contato., especialmente o telefone celular.

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Referência: Guia Infantil, Meirelles Teixeira, Portal AN, Delas IG

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